domingo, 21 de março de 2010

Desilusão não mata!


O ser humano é uma verdadeira montanha russa de emoções.

Em um período se sente por cima e em outro está por baixo. Muitas vezes temos quedas emocionais e nos afundamos numa crise de desilusão que, no limite, pode se tornar uma depressão.

Aí mora um grande perigo.

A depressão se fortalece no momento em que nos sentimos mais fragilizados e desprotegidos. Variadas são as razões: desilusões amorosas, decepções emocionais, perda de entes queridos.

A falta é aquilo que mais aflinge uma pessoa depressiva. Dói pensar que nada aconteceu como imaginávamos, que nada era real, ou pior, que o que existiu um dia hoje não existe mais.

Triste? Sim

Insuperável? Nunca!!!!

Por mais fundo que seja o buraco, por mais assustador que possa parecer, sempre haverá luz no fim do túnel. O ser humano é belo por possuir exatamente essa característica: o poder de superação.

Decepcionou-se com alguém? Perdeu algo/alguém que amava muito?

Podem ter sido suas primeiras decepções, mas sinto: não serão as últimas.

A vida é feita de altos e baixos e nossa capacidade de superação mostra o quanto estamos na direção do amadurecimento e do amor próprio.

Não há erro em buscar ajuda. Ela é necessária.

Assumir que precisa de uma mão prá sair do atoleiro nunca será vergonhoso. Vergonha é permanecer no fundo por opção.


domingo, 7 de março de 2010

O amor acontece

Este missivista é apaixonado por filmes de relacionamentos.

A discussão e a representação das fases do relacionamento me intrigam e fascinam, pois, muitas vezes, representam situações pelas quais já passamos ou passaremos em algum momento da vida.

Ao assistir o filme O Amor Acontece estrelado por Aaron Eckhart e Jennifer Aniston, vemos as atitudes humanas de auto flagelação e superação.

Burke Ryan (Aaron) é um homem viúvo que lança um livro de auto ajuda sobre como superar perdas pessoais. Eloise Chandler (Jennifer) é a dona de uma floricultura, bem resolvida sentimentalmente, que encanta o escritor e começa a desvendar o íntimo emocional desse "expert" que, apesar de se mostrar forte e tão determinado. no fundo guarda uma imensa dor pela perda da esposa.

Burke mente a si mesmo e tenta ajudar as pessoas com seus escritos e seminários sobre a superação da dor. É o típico caso de um cego guiando o outro. Ou os outros.

Eloise enxerga isso e nota que a única solução é mostrar a Burke a necessidade de resolver os assuntos passados.

Maravilhoso. O filme prende pela combinação de ação e humor e pela expectativa de um relacionamento entre Burke e Eloise. O que parece inevitável, mas nem tanto, visto que Burke se martiriza pelo que não existe mais.

O sentimento de culpa persegue o ser humano, mas, ao mesmo tempo, a felicidade urge em nosso peito como uma clara e evidente necessidade. Todos temos o direito de encontrar essa jóia que nos brinda gratuitamente com a serenidade e a paz de espírito.

Filme recomendadíssimo pela JorgeLuisPress.