
O dia 31 de outubro de 2010 já entrou prá posteridade.
Talvez, as pessoas comuns, que não percebem o além do óbvio, não se deem conta do que significou a eleição de Dilma Roussef no dia de ontem.
Simplismente foi eleita a quadragésima presidente da história e a primeira mulher a ocupar o cargo máximo da nação.
Dilma e o PT representam um novo projeto de poder a ser implantado no Brasil nos próximos anos. Os petistas pretendem ficar 20 anos no poder e oferecer uma qualidade de vida mais digna para a maioria da população.
A verdade é que o PT gostou de estar no poder. Ficou claro nos palanques o quanto o partido busca uma conversa mais firme com díspares setores da sociedade. Veja o caso de Michel Temer que ontem se tornou vice-presidente do país, liderando um partido que é o oposto das propostas sociais petistas.
Se o PT será o unânime nos próximos quatro anos, com uma forte bancada na câmara dos deputados e no senado, o Brasil hoje carece de uma oposição firme e que aponte propostas reais e alternativas à nação.
Serra e o PSDB conheceram nas urnas uma vertiginosa queda. Uma queda tão brusca, que inclusive ameaça a posição e a grandeza do partido.
É provável que os tucanos tenham uma nova derrota nos próximos meses, com a possível saída de Aécio Neves do partido. Com Aécio irão muitas lideranças tucanas que enxergam nele uma liderança capaz de ameaçar a hegemonia petista no pleito de 2014.
Já José Serra....conhecerá o limbo, o purgatório e até o inferno nos próximos anos. Cercado de pessoas que não confia, Serra será uma figura isolada no ninho tucano paulista que está agora sob a liderança absoluta de Geraldo Alckmin, seu escancarado desafeto político.
Mas, panoramas futuros à parte, é época de comemorar a democracia e acreditar em progressos no amanhã.
Uma mulher chegou à presidência. Que privilégio presenciar isso.
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